A arte é um dos pilares da marca Gramado!
- Ricardo Veras

- 6 de ago.
- 2 min de leitura

Gramado é um dos exemplos mais bem-sucedidos de destino turístico ancorado na economia criativa e cultural. A cidade construiu sua reputação não apenas com beleza natural e infraestrutura de excelência, mas, sobretudo, com experiências que envolvem arte, emoção, narrativa e memória afetiva. Desde a pioneira Fearte, passando pelo Festival de Cinema e culminando no Natal Luz, os eventos culturais transformaram Gramado em uma cidade que vive de contar histórias e encantar. Essa vocação artística se manifesta também nas ruas e nos espaços públicos. Desde 2015, Gramado conta com uma legislação específica que regulamenta a presença de artistas de rua no Centro. Ao longo dos anos, pontos turísticos como a Praça das Etnias, Lago Joaquina Rita Bier, Lago Negro e a Av. Borges de Medeiros têm abrigado músicos, pintores, escultores e outros criadores que somam valor à experiência urbana e fortalecem a identidade cultural.
No entanto, a Rua Coberta (um dos espaços mais visitados de Gramado), teve a regulamentação para arte de rua limitada em 2025. A decisão levou em conta o aumento expressivo de artistas no local, que já abriga, de forma gratuita, atrações de praticamente todos os grandes eventos públicos. Para garantir a fluidez do espaço, respeitar a ambiência e preservar sua vocação como ponto de convivência e gastronomia, optou-se por reorganizar a presença artística em outros espaços. A Rua Torta passou a integrar as áreas regulamentadas para apresentação de artistas de rua.
A aquisição de um espaço amplo e privilegiado para instalar o Centro de Cultura, a criação da Secretaria de Cultura, a Feira Feito em Gramado, o Gramado In Concert e tantas outras ações voltadas à Cultura não deixam dúvidas da importância que a gestão municipal dá ao segmento. A arte é um dos pilares da marca Gramado. Mas para que ela continue contribuindo de forma positiva, é essencial que seja exercida com responsabilidade, dentro dos marcos legais e em sintonia com o ambiente urbano e com o planejamento turístico. O respeito às regras não limita a expressão; ao contrário, protege e valoriza os artistas que fazem da cidade um palco vivo de inspiração.

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