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Canela, passado, presente e futuro

  • Foto do escritor: Ricardo Veras
    Ricardo Veras
  • 20 de ago.
  • 2 min de leitura
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Nesta última semana tivemos momentos importantes em Canela, foram três dias do 2° Encontro da Memória de Canela, promovido pelo Memorial Canela, um evento muito bem organizado, onde foram abordados assuntos pertinentes com pessoas de relevância em nossa sociedade.

Um espaço de encontros, conversas, trocas e muito aprendizados.

Além da valorização de diversos grandes autores locais que estavam autografando com seus livros, também teve música de qualidade, exposições fotográficas colocando em evidência nossa história, nossa memória, nosso patrimônio que é mais amplo do que a maioria imagina, englobando bens materiais, representados nos painéis pelas falas de Rosana Oppitz e Marcelo Wasem, e patrimônios imateriais de valor histórico e artístico, educacional, cultural e social, todos fundamentais para a identidade de qualquer povo, e em Canela não é diferente, temos uma rica história registrada não apenas na memória, mas em documentos e em nossa arquitetura, também o patrimônio natural com nossos parques naturais com suas paisagens inconfundíveis, como tão bem enfatizou uma das palestrantes, Adriane Brocker, somos um povo criativo que moldou Canela como um polo cultural que fortalece a economia criativa da região, como nas artes plásticas, na literatura, no artesanato, com manifestações artísticas, por exemplo o teatro de bonecos no qual somos reconhecidos internacionalmente, e teve destaque na fala de Marina Gil, podemos mencionar também nossa gastronomia representada pelo Peterson Secco, que colocou Canela em evidência mundial em qualidade de suas pizzas premiadas, e por ai seguimos.


A preservação desse patrimônio é fundamental para a manutenção da memória coletiva e para a compreensão da história e identidade que nos fortalece como um povo, influenciando na auto estima, e também nos diferencia no turismo.

Canela pode e deve ver, aprender, se inspirar com exemplos de outras cidades, sejam eles positivos ou negativos. Mas nunca imitar, temos nossas próprias referências que nos destacam no cenário nacional e internacional, Canela tem identidade própria que deve se orgulhar, identidade cultural, com qualidade de vida, natureza, segurança.

Até onde vale construir indiscriminadamente predinhos, derrubando mata nativa, construções históricas, aliás somos uma cidade que não tem nenhuma construção tombada, a que se deve esta inércia? Assuntos muito bem abordados pelo Marcio Cavalli e Eduardo Hahn.

Vale destacar a presença de autoridades políticas presentes no evento, como o prefeito e vices, além de vereadores, isto no mínimo demonstra a importância que o tema merece ter em nossa cidade, necessitando de ações efetivas.

Eventos como o 2° Encontro da Memória em Canela reafirmam a necessidade de estarmos atentos a nossa história, não esquecendo nosso passado, vivendo nosso presente, onde o palestrante Marco Aurélio Alves nos trouxe números no mínimo preocupantes, e com os dados e pesquisas possamos planejar o futuro, que não está distante, mas logo ali, onde viveremos com nossos filhos e netos.

E pensando no legado que efetivamente deixaremos.

Por isso devemos falar de patrimônio, plano diretor, história, memória, de sustentabilidade, de planejamento de forma mais frequente para que nossa sociedade como um todo possa discutir, opinar, exercer sua cidadania, para que tudo um dia não seja apenas uma memória perdida no tempo.


Cesar Cliquet - Gestor Ambiental, produtor cultural, bonequeiro e arte educador


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