EDUARDO FARACO - Vou Fazer o Possível ou I Will Do My Best ?
- Ricardo Veras

- há 1 hora
- 2 min de leitura

Nos últimos tempos, parei para prestar ainda mais atenção de que forma uma série de prestadores de serviço respondem no Brasil certas demandas - vou fazer o possível, vou ver o que posso fazer por você (quando o você é o cliente, pagador, que tem que ser adequadamente atendido), vou tentar lhe ajudar (como se não fosse a obrigação dele de prestar um atendimento decente), vou verificar se posso (claro que pode, ainda mais em uma situação pela qual estamos passando), e aí vai.
Isso não é teórico....viajo mais de 200 dias por ano e vejo situações como esta em todos os lugares - aeroportos, hotéis, restaurantes, etc, uma prestação de serviços próxima ao vexatório - parece que o atendimento travou, retrocedeu décadas, está mais frio, mais indiferente de forma contraditória a um momento em que o país em muitos destinos se mostra "inchado" em termos de oferta turística, a demanda está em baixa ou estagnada e a necessidade de ser mais estratégico do ponto de vista comercial, mercadológico, operacional, enfim na orientação ao cliente é maior do que nunca, Em contra-partida estava assistindo a uma palestra do Cortella em que ele sabiamente fala do "I will do my best" e me recordando de uma série de viagens aos Estados Unidos onde se ouve frequentemente pelos atendentes este termo que pode ser traduzido por "eu vou fazer o meu melhor para lhe atender". E aqui não se trata apenas de uma figura de linguagem ou uma força de expressão, mas um comportamento, uma postura, orientações e supervisão de lideranças, um entendimento de que é o cliente quem paga o salário, quem tem que ser da melhor maneira possível atendido, que valores em prestação de serviço devem ser permanentemente agregados, surpresas feitas, CRMs utilizados, idiomas falados, horários estendidos, flexibilidades aplicadas, etc. Sei que existem centenas de livros, falando disto, palestras, mas ainda como disse acima há muito a ser feito especificamente na nossa área em que curiosamente muitos denominam de "hospitalidade" e usam de maneira quase irresponsável o termo "experiência" muita capacitação interna, muita supervisão, muita motivação, muita avaliação e feed-back ao cliente e são ações de baixo custo e com certeza onde temos aplicado na consultoria de impacto muito positivo no cliente, fidelização e retorno do investimento (e não custo) integral. Vamos continuar fazendo o possível ou do our best ?? Boa semana,Eduardo Faracolinktr.ee/faracoconsultoria

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